Nos dias atuais, na chamada sociedade da informação a qual fazemos parte, a utilização das diversas mídias vem cada vez mais se solidificando e se tornando condição determinante para que possamos estar informados e estabelecendo uma permanente comunicação com o nosso entorno. E é claro que essa mudança de paradigma influencia diretamente na escola, portanto tantos professores quanto alunos, devem adotar uma nova postura, buscando se adaptar às exigências de um mundo cada vez mais dominado pela tecnologia. Escola, professor e aluno, devem estar cientes da importância de integrar suas buscas de conhecimentos a uma nova aplicação dos avanços das tecnologias de informação e comunicação no de processo-aprendizagem, na perspectiva de gerar a formação de pessoas capazes de conviver com as mudanças do meio e de se integrarem ao mercado de trabalho.
Partindo dessa premissa, como Supervisora escolar e Multiplicadora do NTESLS1, venho destacar a minha experiência como formadora no curso de Introdução a Educação Digital promovido pela Seed/MEC em conjunto com Seduc-MA e que tem como principais pilares a promoção da inclusão digital de professores e gestores escolares e a dinamização e qualificação dos processos de ensino- aprendizagem, possuindo a carga horária total de 40h, sendo estas dividas em 20 horas presencias e as outras 20 a distância .
O fato de o curso ser voltado para pessoas sem nenhum conhecimento de informática e sem nenhum contato com o mundo digital, constitui o nosso primeiro grande desafio, que é fazer com que os cursistas abandonem seus antigos paradigmas, já tão enraizados, e se tornem disponíveis e acessíveis a aquisição de novos conhecimentos. A resistência dos professores quanto à utilização das tecnologias chega a ser preocupante e infelizmente na grande maioria dos casos, por não darem continuidade ao trabalho feito, o conhecimento acaba se perdendo. E tempos depois, ao formarmos novas turmas, encontramos professores já capacitados por nós e que continuam sem nenhuma noção do manuseio do computador. E ainda falando em resistência, esta parte também de alguns gestores escolares, que por não entenderem o objetivo de nossa formação e como isto se reverteria na aplicabilidade do uso das mídias na sala de aula, em alguns casos se recusam a liberar seus professores para participação do curso.
Outro aspecto que vale a pensa ser citado e que por vezes dificulta a realização do nosso trabalho é o estado como muitas vezes, esses docentes chegam até nós, totalmente desmotivados, sem auto-estima e sem estímulo nenhum para aprender. O que nos obriga a deixar o planejamento de lado e buscar artifícios e outras atividades que tentem pelo menos amenizar essas questões tão subjetivas.
Falta-nos enquanto multiplicadores do Núcleo de Tecnologia Educacional, um maior investimento em formação continuada e cursos de atualização, afim de que possamos proporcionar uma atuação cada vez sólida e embasada.
Por fim, como já citei antes, apesar de todas as dificuldades enfrentadas é gratificante ver que pouco a pouco, os professores começam a construir um entendimento a cerca da importância da utilização das mídias no cotidiano escolar, como meio de favorecer a troca de experiências e a construção de uma aprendizagem colaborativa, tornando assim, mais fácil e prazerosa a aquisição e construção do conhecimento. E que nossos esforços possam cada vez mais representar o início de um caminho em direção a novas maneiras de pensar, discutir e dinamizar os processos de ensino e de aprendizagem para uma ação transformadora na escola.
Planejamento de Formação de Professores
"Grande parte do potencial cultural (e mesmo técnico e científico) das sociedades contemporâneas está concentrada nas escolas. Não podemos continuar a desprezá-lo e a menorizar as capacidades de desenvolvimento dos professores. O projecto de uma autonomia profissional, exigente e responsável pode recriar a profissão professor e preparar um novo ciclo na história da escola e do seus atores." (Nóvoa, 1991)
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Escola x Professor x Prática Reflexiva
A modernidade exige mudanças, adaptações, atualização e aperfeiçoamento. Quem não se atualiza fica para trás. A globalização e democratização da tecnologia são desafios presentes na prática pedagógica, portanto, é preciso adequar à formação de nossos docentes, afim de que estes possam ser capazes de atender as exigências da sociedade atual. E como formar o professor para esta nova era? Através de uma formação continuada que além de proporcionar a atualização da prática e conteúdos específicos de sua disciplina, o mantenha constantemente informados das inovações e exigências dos tempos modernos.
Quando nos deparamos com o processo de formação inicial e de formação continuada dos educadores, encontramos as TIC’s, o que faz surgir exigência de uma nova postura por parte do educador, de abertura e de busca de um aprendizado contínuo e de novas estratégias e caminhos, pautados na reflexão, diálogo e participação coletiva, fortalecendo, assim, a autonomia e incentivando a criatividade nas instituições educacionais.
Mas para que esta postura possa ser adotada, a escola deverá alterar sua antiga rotina e oferecer todas as condições que possibilitem ao professor o conhecimento das novas tecnologias e planejamento do seu uso. Criando mecanismos que visem sensibilizar o professor da importância de se discutir sua prática pedagógica, avaliando situações do cotidiano escolar e dando encaminhamentos necessários no sentido de coordenar um trabalho voltado para a transformação do ensinar e aprender.
Quando nos deparamos com o processo de formação inicial e de formação continuada dos educadores, encontramos as TIC’s, o que faz surgir exigência de uma nova postura por parte do educador, de abertura e de busca de um aprendizado contínuo e de novas estratégias e caminhos, pautados na reflexão, diálogo e participação coletiva, fortalecendo, assim, a autonomia e incentivando a criatividade nas instituições educacionais.
Mas para que esta postura possa ser adotada, a escola deverá alterar sua antiga rotina e oferecer todas as condições que possibilitem ao professor o conhecimento das novas tecnologias e planejamento do seu uso. Criando mecanismos que visem sensibilizar o professor da importância de se discutir sua prática pedagógica, avaliando situações do cotidiano escolar e dando encaminhamentos necessários no sentido de coordenar um trabalho voltado para a transformação do ensinar e aprender.
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